terça-feira, 28 de abril de 2015

Terremoto

   Imagina você trabalhando em seu emprego e tudo está calmo. Os computadores funcionam perfeitamente, o telefone toca e você descobre que é mais um cliente lhe chamando, o chefe te elogia na frente de todos, o gerente do banco diz que você tem condições de investir num fundo monetário pois sua conta está no famoso azul. Tudo isso é muito bom, mas o chão estremece, os quadros nas paredes caem, o filtro com o galão d´água que antes estava tão calmo, agora borbulha de ar devido ao balanço. Você tenta sair mais o armário que caiu em frente a porta te impede, você pega o telefone para enviar uma mensagem, mas a rede está indisponível. Isso é desesperador.
   Essa foi a realidade de alguns no Nepal no sábado, dia 25 de abril, durante um terremoto que afetou 8 milhões de pessoas. Só de vítimas fatais já superou 5 mil, e o número de feridos está em 10 mil. Este tremor alcançou magnitude de 7,8  e foi o mais violento dos últimos 80 anos.

   Existem fatalidades que não podemos prever.  Catástrofes que não conseguimos entender.  E  ruínas que custam muito para reerguer. Neste momento, o que nos resta é torcer para que os números parem por onde estão; nos doar naquilo que podemos através de roupas, água, alimentos. E esperar tudo fique bem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário