Imagina você
trabalhando em seu emprego e tudo está calmo. Os computadores funcionam perfeitamente,
o telefone toca e você descobre que é mais um cliente lhe chamando, o chefe te
elogia na frente de todos, o gerente do banco diz que você tem condições de
investir num fundo monetário pois sua conta está no famoso azul. Tudo isso é
muito bom, mas o chão estremece, os quadros nas paredes caem, o filtro com o
galão d´água que antes estava tão calmo, agora borbulha de ar devido ao
balanço. Você tenta sair mais o armário que caiu em frente a porta te impede,
você pega o telefone para enviar uma mensagem, mas a rede está indisponível.
Isso é desesperador.
Essa foi a
realidade de alguns no Nepal no sábado, dia 25 de abril, durante um terremoto
que afetou 8 milhões de pessoas. Só de vítimas fatais já superou 5 mil, e o
número de feridos está em 10 mil. Este tremor alcançou magnitude de 7,8 e foi o mais violento dos últimos 80 anos.
Existem fatalidades
que não podemos prever. Catástrofes que
não conseguimos entender. E ruínas que custam muito para reerguer. Neste
momento, o que nos resta é torcer para que os números parem por onde estão; nos
doar naquilo que podemos através de roupas, água, alimentos. E esperar tudo
fique bem.